Foi parado no ponto de ônibus ontem, olhando o "nada" que esta frase (mais uma vez) comprovou fazer o maior sentido do mundo desde os primórdios da minha habilidade de raciocínio.
Eram 22h, eu já morria de sono no ponto de ônibus esperando o 201, escorado na parede de acrílico fria, quando um sujeito, de aproximadamente 45 anos, barba por fazer, carrancudo, virado para rua e de costa para ao ponto de ônibus, termina de fumar o seu cigarro (nojento) e com aquele ar de liberdade Marlboro, calmamente, estende a mão e arremessa a bituca. Num ar de imponência ainda. Jogou, alí, a bituca. Na rua. Com um lixo a menos de 4m da bunda gorda dele.
O jovem sentado no banco de metal mais frio que o acrílico, cabelo baixo, aproximadamente 20 anos, vê a cena de relance e, como quem não aprova a situação, balança a cabeça negativamente, de forma discreta.
Fiquei com raiva. Muita raiva. Meu
O 201 chegou.
2 comentários:
Diogenes, seu blog é show!
No Brasil não existe inconformidade com situação dessas, infelizmente. Quando me chama atenção alguém jogando seu lixo na rua (de qq tamanho), costumo pegar o ítem na frente da pessoa e jogar na lata para ela.
Dioieeeeeeeeeeee!! Preciso MUITO fazer uma observação! O EGO não entra em batalha com o ID...É o SUPEREGO que luta com ele. E pelo jeito, sim, seu Superego venceu! ;) (adoro psicologia! ^^)
Beijãooooo!!!
Senhorita_
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