quinta-feira, 12 de maio de 2011

Supremo

E quase 1 ano após eu fazer um post sobre o assunto, o STF reconhece  a união estável entre pessoas do mesmo sexo. CLAP!

Por outro lado, me entristece saber que, pelos lados de cá, na Europa pós-comunista, a intolerância, muitas vezes fundamentada na religião, ainda é grande.

A Europa, em geral, agora passa por um momento político que temo. Cada vez mais, partidos nacionalistas de direita ganham mais espaço nos parlamentos e a perseguição de minorias (árabes, turcos, imigrantes em geral) aumenta.

Eu penso: Europa, darling, você já não está velhinha demais pra brincar de segregação?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Lobo mal, bicho papão, Papai Noel e Casamento Gay

 Alinhando política e interesse pessoal, começo:
“Em relação ao casamento, o casamento é uma instituição de sexos diferentes. Uma instituição pensada há milhares de anos. Não tenho uma posição favorável (ao casamento entre pessoas do mesmo sexo).”   
- Marina Silva, candidata a presidência da república 2010 quando questionada sobre o casamento  entre pessoas do mesmo sexo (http://bit.ly/aldsxX - 58")
Aplicando uma lógica simples, "Não ter posição favorável" implica em: 
1. Não ter posição alguma ou; 

2. Ter posição contrária;

Como ela mesma sabe, este tema arranha a candidatura dela (dela e de todos os outros) e por isso ela age com diplomacia: não toma lados. Mas é óbvio que ela é contra. Mesmo por que ser candidato a presidente da República com posicionamento neutro é amadorismo. 

Agora, ser (pessoalmente) contra o casamento gay não significa muita coisa. Tome como exemplo Aníbal António Cavaco Silva, o presidente de Portugual em exercício, que também é pessoalmente contra o casamento gay. Isso não influenciou a promulgação da lei, por ele, aprovada pelas duas casas. Ele assinou a lei mês passado (mesmo com uma visita cínica do Papa àquela nação). 
O "x" da questão é: se o PV levar a presidência ele com certeza não levará o Senado e a Câmara e os maiores partidos brasileiros (PT, PSDB, etc..) são a favor de uma lei de igualdades (embora evitem chamar de casamento).

Minha crítica é: fazer plebiscito para decidir direito de minoria? Para alguns tópicos o uso de plebiscito só valida a discriminação. 

Por hora, não existe UM argumento geral plausível para proibição do casamento gay - o que existem são convicções pessoais e religiosas. E se considerarmos que o estado é laico, voilá, sobram as convicções pessoais.
Neste caso, sendo eu ateu e agnóstico, acho que a opinião do meu vizinho (a sua, dos meus pais ou de quem quer que seja) a respeito do meu casamento, seja ela contra ou a favor, não tem qualquer conexão racional válida.
Na minha opinião, a não-oficialização (aprovação, legalização) de assuntos deste tipo só faz com que o estado corrobore, por omissão, frases como: "se fosse bom, não seria proibido." E é usando está máxima que alguns vão ainda além: impõe ordem e moral, muitas vezes de forma violenta, e ainda validam suas ações pela omissão do estado.

A questão do aborto no Brasil, por exemplo, é um tópico que geralmente começa e termina na religião. Começa e termina ERRADO. 
Eu sou contra a discriminalização do aborto. E por um simples motivo: educação.
A péssima educação sexual no Brasil e a discriminalização só fariam com que mais uma indústria surgisse para tirar proveito de um déficit público.
Falo isso por que o aborto foi legalizado na Holanda há mais de 30 anos e adivinhe só?
O site do governo holandês fala que a Holanda possui um baixo índice de aborto se comparado com outros países - e no próprio site já existe a medida a ser tomada para conter o número que começou a crescer: "Campaigns to prevent unwanted pregnancies target specifically teenage girls from ethnic communities."
É simples. Só que o Brasil não é a Holanda, e por isso que não se pode autorizar tal medida sem que antes haja uma educação da população a respeito do tema. 

Concordo que o plebicscito levantaria inúmeras questões e iluminaria a ignorância de muita gente - isso é um fato. Porém, acho ingênuo pensar que teríamos uma mesa com árbitros para um debate claro e justo e que, no final, teríamos todas as questões respondaidas. 

Aliás, algumas cortes, como a da Costa Rica, já declararam esta idéia inconstitucional. Aliás, não precisa pensar muito para se concluir que colocar na urna para a maioria decidir o direito de minorias é praticamente uma piada.
O que aconteceria, neste caso e quase sempre, seria como já acontece nos EUA hoje: seria um quinquilhão de dinheiro doado a entidades (como a NOM - National Organization for Marriage), a maioria com rabo preso a entidades religiosas (questão do estado laico entre em voga novamente) que não só prega que casamento é união de homem e mulher mas também usa mentiras e edição de vídeo barata para que todos TEMAM a união do mesmo sexo. Com direito a propaganda de TV e campanhas web.

Daí para frente a coisa sairia de linha: será uma arena de gladiadores - e quem tiver mais dinheiro, ganha, por que ganhará o público (através dos mais variados veículos de comunicação). Ou seja, perde totalmente o sentido: por que tornar uma decisão de igualdade de direitos em uma decisão que virará exclusivamente comercial?.
Os grupos de direitos humanos e ONG's brasileiras não são tão organizados e nem ricos como a Igreja Católica (ou Testemunhas de Jeová, que financiou a campanha contra o casamento gay na Califórnia) e, no final, os primeiros seriam lavados para fora da disputa com uma enxurrada de publicidade e táticas mesquinhas para manipular a massa (afinal, é a população quem vai decidir, não é mesmo?).

Esta tão temida união entre pessoas do mesmo sexo já existe, na prática, há muito tempo. A minha mesmo já tem quase 3 anos - o que se pede é o mesmo DIREITO matrimonial que muitos casais heteros possuem. 
O casamento que se pede como direito não é aquele da novela das 8h, com véu e grinalda, na melhor paróquia da cidade. Não há interesse de se casar na igreja (e ela nem admitiria). O que se pede é o reconhecimento da união perante o ESTADO. 
Nossa querida presidenciável Marina disse: “Entendo casamento como um sacramento”

Eu tenho poucas expectativas que o casamento gay seja uma realidade no Brasil tão cedo - afinal, somos felizes e contentes sendo uma nação majoritariamente machista em que as mulheres só começaram a usufruir da liberdade política há menos de 1 século.

Passado este fardo, algumas pessoas  até concordam que dois homens (ou duas mulheres) podem se casar (civilmente, vale ressaltar) e isto não vai fazer com o que o teto caia. Mas são precavidos, e soltam: mas adoção,  NUNCA.

Existe pelo menos uma pesquisa que já estudou este assunto há quase 10 anos. 

Se você não tiver paciência para ler tudo, uma parte diz (pagina 3, paragrafo 2º, tradução livre):

"Este grupo de pesquisa, quase uniformemente, relata que não encontra nenhuma diferença notável entre crianças criadas por pais heterossexuais e aquelas criadas por casais homossexuais, e que há evidências que pais homossexuais possuem tanta competência e efetividade quanto pais heterossexuais.” 
Mas o artigo mostra algumas diferenças e algumas delas está, naturalmente, relacionada a liberdade da expressão sexual e normas sociais a respeito da sexualidade e expressão de gênero. 

Se você tiver o trabalho de ler e interpretar todo o artigo, a pesquisa mostra que, pelo contrário: filhos de casais homossexuais tendem a ser mais liberais em determinados assuntos que tangenciam tabus da sexualidade e são menos atrelados a normas e padrões sociais, como a tradição de ocupação de cargos de acordo com o gênero. 

Enfim, o artigo é extenso e esclarece muitas dúvidas que pairam pela cabeça de muita gente que nunca parou para avaliar o tema. Vale uma lida (somente em ingles, infelizmente).

Costuma pensar que o como o lobo mal, o bicho papão e o Papai Noel, 99% do que você acredita sobre o assunto não passa de uma obra de ficção. 
No começo, é dificil acreditar que Papai Noel não existe - afinal, você sempre recebeu seu presente após ser um bom menino(a) - mas depois que a verdade vem a tona, sua vida ficou indiferente, não ficou? Então...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Parabéns, Argentina

Parabéns, Argentina, por não segregar seus cidadãos!




sábado, 19 de junho de 2010

Canudinho extensor?

Sabe quando arrumam soluções diferentes para um mesmo problema? 





Solução interessante: no Brasil a gente usa aquele canudinho flexível, não? :)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Copa do Mundo na Eslováquia


Latino tem lá suas (muitas) diferenças, mas a maior delas é a forma de se expressar emoções. Muitos já estão carecas de saber que gesticulamos a lot se comparado eslovos, mas não é só isso.

Esta semana a Eslováquia estreou na Copa (a primeira vez que a Eslováquia vai para a Copa - não confundir com Checoslováquia. Vale ressaltar que o estado soberano só existe há 17 anos) e foi.... como um dia qualquer.
Sim. Um dia qualquer.

Não teve fogos de artifício; não teve ponto facultativo; ninguém foi dispensado do trabalho - e o país não parou por causa da Copa.
E não é por que a Eslováquia não é o país do futebol - eles jogaram este ano na  Copa do Mundo de Hóquei no Gelo na Alemanha, um esporte muito famoso nacionalmente, e nem por isso o país parou. A questão aqui é pura e claramente a mentalidade: a cultura.
Mas isso não quer dizer que ninguém aqui gosta de futebol: pelo contrário. Futebol é um esporte popular - por exemplo, meu chefe e meu supervisor foram jogadores profissionais de futebol (pensa: os caras tinham faculdade, conhecimento técnico em computação E jogavam futebol profissionalmente).
E também não quer dizer que ninguém assista aos jogos: com tanta tecnologia em campo, fica dificil não ver: existem muitos sites nacionais transmitindo o jogos online bem como antenas de TV USB :)

Também diferente do Brasil, nem tudo fica "verde e amarelo" (aqui, azul-vermelho-branco) - esqueça as bandeirinhas pelas ruas. Obviamente que a indústria/comércio aproveitam a deixa para fazer promoções temática - afinal, não é todo ano que se pode usar Junho/Julho para fazer marketing nacionalista.

Eu nunca fui fã de futebol - novidade! - mas aqui eu sinto o oposto: existe uma necessidade de saber o que acontece. Por ter nascido e morado no Brasil por 22 anos é praticamente impossível você se fazer de alienado quando o assunto é copa do mundo. No Brasil,  eu não precisava assistir aos jogos ou olhar o placar na internet: bastava ora contar a chuva de fogos de artíficio e ora contar o número de murmuros. 2 murmuros e 4 chuvas de fogos: Brasil 4 x 2 . Se os fogos fossem seguidos de palavrões do tipo "chupa" ou "toma", o jogo era contra a Argentina. Simples assim. Mas aqui? Aqui não: não ouvi um PIU quando a Eslováquia marcou o gol. Meu colega de trabalho, plugado no rádio, levantou as mãos e se conteve. :) 

Este meu colega de trabalho obviamente torce para Eslováquia (ele é eslovaco) mas ele confessou que  que corre para casa mesmo é para ver o jogo da Seleção Brasileira. Um show, como diz ele.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Serviço ao consumidor

Lembro-me muito bem de quando cheguei pela primeira vez por estas bandas e um dos choques que tive foi com a qualidade dos serviço, principalmente em bares e restaurantes.

Não estou falando de nada espetacular - manobristas, tapete vermelho e holofotes. Falo de coisa básica.

Exemplo:
Um vez, numa desses invernos de rachar, após pedir um chá de morango (sachê) e mel num pub, eu chamei o garçom para reclamar que aquilo não era um sachê de morango - era de alguma "berry" qualquer que não me lembro. O garçom teve a audácia de falar que o de morango tinha acabado. Simples assim. Pensei: "Ah! E ele trouxe o que deu na telha dele?". OI?

Eu entendo os porquês - pense que, no passado, não existia concorrência. Prestar um serviço bom pra que, não é? :) Mas isso, no Brasil, é um insulto grande - e pode levar a desemprego.

Felizmente as coisas estão mudando - perto de onde trabalho, num desses restaurantes para almoço diário, um colega reclamou que a comida dele estava "incomível". O dono trouxe outro prato e se desculpou, e, no final, meu colega não pagou nenhum dos dois pratos (eu esperava pagamento de pelo menos um, mas ok).

Por outro lado, terça-feira fomos no Hornbach (uma loja alemã de materiais para construção e mobílias) comprar uma cadeira para por na sacada. Chegando lá, as cadeiras estavam todas do lado de fora, à mostra. Cheguei, sentei e fiquei lá testando a cadeira. Não deu 5min o segurança veio, com aquela cara de esse-moleque-ta-tentando-fazer-algo: "O que aconteceu?" - hahah eu fiz cara de paisagem. Não acreditei no que ele tava falando. Levantei na mesma hora e sai, afinal, não sou obrigado a gastar meu dinheiro em estabelecimento que trata cliente como se fosse ... sei lá. Fica dica pra próxima: ao abordar um cliente, seu comportamento deve ser: "Pois não, posso ajudar?" - mesmo se o cliente estiver tentando DEPREDAR o produto.

Outra vez, por exemplo, fomos comprar uma peça (um mini-amortecedor pra prateleira da cozinha) e, ao chegar na loja (esnobe, diga-se de passagem - tão esnobe quanto o antigo dono), o vendedor falou: "Ah! Mas essa prateleira é modelo velho.. tem uns 2 anos? Então, a gente não vende peça pra ela..".
Quando tentamos iniciar um diálogo, ele já completou: "Próximos!". Ele já estava chamando o casal atrás da gente. Atrás. Da. Gente. PODE? Interrompemos:
"Mas moço, não tem como encomendar a peça? Afinal, vocês que produzem...".
"Não, não dá. A gente faz umas 40 cozinhas por mês, não temos tempo pra isso."
Alou Brasil, tá me ouvindo? Fiquei sem acreditar no que ouvira. Sério.

Desnecessário comentar que eu não piso mais naquele muquifo, né? E espalho a má fama ainda! :D Favor cívico.

Pois bem: eu tenho minha blacklist de estabelecimentos em que não piso mais - como também tenho minha whitelist de estabelecimentos que indico!

Na Eslováquia, no Brasil, na China: faça o mesmo. Ou você só reafirma que seu dinheiro não vale NADA.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Flash

Bem, desde Agosto eu não posto nada. Tem sido um hiatus grande, é, eu sei. Porém muita coisa ocorreu de lá pra cá e eu não tenho tido cabeça pra ficar postando no blog - mas direto eu posto no twitter, então se você ainda não tem a sua conta, não sabe o que é ou não me segue, azar.
Azar nada, dá proce ver as micro-atualizações aqui no menu do lado...

De lá pra cá eu já me mudei (estamos morando no centro agora), meu trabalho está melhor, o verão se foi e agora está 6ºC lá fora (dizem ser Outono). Estou estudando eslovaco (oficialmente, agora) e é isso.

No mais, medições e medições para as futuras construções e reparos no ap. novo, bem como compras: forno (convencional e microondas), home theater, etc.

Boring? Eu sei, mas é a vida.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Placebo em Budapeste



Em 2005 eu matei uma prova na faculdade, peguei o busão da madrugada e rumei para São Paulo.
Cheguei por volta das 8h, passei para deixar minha mochila na casa da Camila e logo após o almoço eu fui para o Credicard Hall. Achei que seria cedo demais, cheguei no lugar era 16h e o show só começaria às 21h, mas mesmo assim a fila já dava voltas. Conheci duas meninas que estavam na minha frente, a Nath e a Thais. Foi uma amizade espontânea - o fato de você gostar da mesma banda porra loca faz com que as personalidades sejam mais parecidas. Eu acho.

Só sei que naquele dia eu ia ver Placebo, live, loud and clear. Peguei grade, fui amassado, chorei (calma) sem querer pois o VAPOR de suor entrou no meu olho. Era uma muvuca SEM PRECEDENTES.

Os pais da Nath me deram carona até algum lugar perto do cemitério da Lapa e de lá eu peguei um taxi. Nunca mais as vi, mas volta e meia trocamos recados no orkut/twitter.

Quatro anos se passaram, pensei que esta febre ia passar também mas NÃO. Placebo está de album novo e vai tocar bem aqui em Budapeste.Vai ser no festival Sziget, e eu vou de novo...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Barcelona

Seguindo a sequência do post anterior, após andar por algumas horas em Pisa pegamos o ônibus voador direto para Barcelona.
Devo confessar que foi a PIOR experiência de vôo que já tive: me senti num daqueles ônibus que estão indo para colônia de féris. Muitos, mas MUITOS jovens e todos mais falavam mais altos que o Mercado Municipal de São Paulo. Foi bizarro.
O avião pousou em Girona, uma cidade a 1h10min de Barcelona e não foi difícil se orientar.

Barcelona fica na região da Catalúnia. Em suma, vale a máxima: "todo catalão fala espanhol/castelhano mas nem todo espanhol fala catalão".
Para quem fala portugues, Catalão é um língua mais fácil de se entender: é uma mistura de francês com português e umas pitadas de espanhol, ao meu ver.

Barcelona é fantástica. É uma mini-São Paulo que funciona de facto.
Dizem que a maioria da infra-estrutura que se vê hoje em Barcelona é fruto das Olimpíadas de 92, mas quem se importa? Importante é que a cidade, sendo (mais de) 7 vezes menor que São Paulo possui quase 3x mais estações de metrô. A sensação de segurança é maior - embora batedores de carteira estejam em TODO lugar na cidade.

Fizemos o tour básico: Parque Guell, a igreja Sagrada Família, Passeig de Gràcia, La Rambla, Mercado Municipal e praia Barceloneta..
Faltou o monte Montjuic e arredores, andar de teleférico... mas eu faço isso numa outra (v)ida.

Pegamos dois dias para se aventurar nas praias do subúrbio (Blanes e Sitges), por que na realidade não compensa muito pegar praia em Barcelona: é super-lotada de turistas, suja e estressante.

Fotos...












sábado, 25 de julho de 2009

Pisa, Itália

Voltei!
Foram 7 dias, 4 vôos, 6 cidades, 700 fotos.
Esta história de tirar férias é balela: tenho que aprender a ir para UM LUGAR e ficar lá 7 dias, para aí sim descansar. Voltei mais (ou tão) cansado quanto antes, mas as paisagens, ahhh as paisagens..
Começou na quinta-feira passada e alí naquele dia eu teria uma primeira experiência com a Ryanair, uma companhia aérea de (super) baixo custo: paga-se para tudo. Check-in no aeroporto? Paga-se (existe opção de check-in online). Despachar mala? Paga-se. Marcar assento na aeronave? Paga-se. Passou dos 10kg na bagagem de mão? Paga-se.
E é torcendo até a última gota a sua mão-de-obra que a Ryanair mal sequer pára no aeroporto: os passageiros descem e uma nova leva entra. Não se limpa a aeronave antes de embarcar. Os comissários de bordo estão sabe-se lá há quantas horas voando. Enfim, é a tendência de todo e qualquer custo se reduzir a zero. Taking the most out of it.
Para se ter uma idéia, o fato de não ter marcação de assento faz com que a galera se TUMULTUE nos portões de embarque na espera de pegar seu assento de preferência. Velhinhos, mulheres com criança de colo ou grávidas embarcam primeiro? Nada disso. Existe o produto "Embarque prioritário", custa alguns euros e você também tem que pagar por isso.
Se você andou lendo por aí sobre uma tal empresa aérea que queria cobrar para se usar o banheiro, esta é a Ryanair. A última deles está sendo tentar colocar opções de passageiro viajar em pé... eu acho que para tudo tem limite.
De qualquer forma, a experiência inicial foi um pouco chocante.

Chegamos em Pisa era 13h e nosso voo só sairia as 16:45. Excluindo passagem pela segurança do aeroporto e tudo mais, tínhamos aproximadamente 2h para "ver" Pisa. Contando que o aeroporto fica a 10min da praça onde fica a torre, tínhamos aprox. 1:30h. E fomos.
Difícil falar alguma impressão da cidade (ou país) em 1:30h, mas algum italianos falando no seu alto e bom tom estavam lá para não deixar que eu me sentisse em casa.
A praça principal é linda, o gramado é intensamente verde e a torre é INACREDITAVELMENTE pendente. E você pode subir lá. Era incontável o número de turistas.
Andamos alí por perto da praça, numa das ruazinhas tipicamente estreitas de cidades antigas e comemos um panini (que só os italianos sabem fazer) e voltamos para o aeroporto.
Sendo superficial e frio, na mesma linha dos artigos de turismo que li, Pisa "é isso aí".





Ainda por vir: Barcelona, Bruxelas e Amsterdã. Aguarde.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Summer time!

Postando para avisar que o verão chegou (na prática)!


Foto tirada no lago artificial lá perto de casa.
Barcelona amanhã e Bruxelas na segunda, volto já! :)

UPDATE: A foto não tinha saído na primeira vez. Valeu Fabrizio, por avisar ;)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Rap das Armas - Cidinho e Doca in English (Commented)


Cidinho E Doca - Rap Das Armas (Original Version)


Cidinho E Doca - Rap Das Armas (Remix)
(possibly an European Summer Hit in 2009)

(Este post vai ser em inglês pois alguns amigos aqui da Eslováquia pediram para traduzir um dos hits da Europa no verão de 2009.
Mal sabe a Europa do que se trata. Mas enfim, pedido é pedido..)
I usually post in Portuguese but due to some requests (from friends) to translate this European hit "Rap das Armas", I'll write in English.
"Rap das Armas" (meaning Guns' Rap) is originally from the Brazilian movie "Tropa de Elite" which, along with "Cidade de Deus" (City of God), represent a series of Brazilian movies introducing the concept of reveling the shocking life at Brazilian favelas. Same-old same-old: lack of security, cops, drugs, urban war, etc..
As a natural thing for Brazilian rappers (we actually call it "funk" over there) raised in favelas, singing this music makes them feel like promoting their neighborhood somehow, proudly singing how strong they are (specially by use of guns, in this case). More guns, more macho, more powerful.
Sometimes I chose to use a word-by-word translation to give you a proper idea on how singers/composers actually express themselves in the music.
The composers also let major Portuguese spelling/grammar mistakes along the lyrics to express the colloquial way of talk (e.g, wrong: nóis; right: nós) - I'll try to expose them too with a star (*). This is hard because Portuguese and English grammar are NOT close.
Moreover, "Rap das Armas" uses heavy Brazilian Portuguese slangs (and I'm not keen on it) so I say sorry for mistakes already now.
The following lyrics is based on the original version - it's the uncut version (you can easily assembly the remix version using this one).
No more words, here we go:

Guns' Rap
Composers: Cidinho and Doca

Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)
Paparapaparapapara clack bum
(onomatophea used for gun shots + explosion "boom!")
Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)

Morro do Dendê é ruim de invadir
Dendê's Hill is hard to invade
Nóis, com os Alemão, vamo se diverti
Wee* together with the German will has* fun
Porque no Dendê eu vo dizer como é que é
Because in Dendê I'll tell you how it is
Lá não tem mole nem pra DRE
There is no "easiness" for DRE up there
Pra subir aqui no morro até a BOPE treme
To get up (here) the hill even the BOPE fears ("treme" means "shakes", "shaking of fear")
Não tem mole pro exército civil nem pra PM

There is no "easiness" for Army, Civil Police and not even to the Military Police
Eu dou o maior conceito para os amigos meus
I give all the respect for all my friends
Mais Morro do Dendê também é terra de Deus
But* (mais means "plus"; they should have written "mas" - "but") Dendê's Hill is also God's land

Vamo lá
Let* go



Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)
Paparapaparapapara clack bum
(onomatophea used for gun shots + click "boom!")
Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)



Morro do Dendê é ruim de invadir
Dendê's Hill is hard to invade
Nois, com os Alemão, vamo se diverti
Wee* together with the German will have fun
Porque no Dendê eu vo dizer como é que é
Because in Dendê I'll tell you how it is
Aqui não tem mole nem pra DRE
There is no "easiness" for DRE
Pra subir aqui no morro até a BOPE treme
To get up (here) the hill even BOPE fears ("treme" means "shakes". Shaking of fear)
Não tem mole pro exército civil nem pra PM

There is no "easiness" for Army, Civil Police and Military Police

Eu dou o maior conceito para os amigos meus
I give all the respect for all my friends

Mas Morro do Dendê também é terra de Deus
But Dendê's Hill is also God's land

Vem um de AR15 e outro de 12 na mão
One is coming with AR-15 and another with 12mm
Vem mais um de pistola e outro com 2oitão
Another one comes with pistol and another with 7mm
Um vai de URU na frente escotando o camburão
One goes holding an URU machine gun escorting the police car
Tem mais dois na retaguarda mas tão de Glock na mão
There are two more on the rear but they are holding a Glock


Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)
Paparapaparapapara clack bum
(onomatophea used for gun shots + click "boom!")
Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)

Amigos que eu não esqueço nem deixo pra depois
Friends I don't forget I don't leave it for later (probably kill them)
Lá vem dois irmãozinho de 762
Here it comes two little brothers carrying a 762
Dando tiro pro alto só pra fazer teste
Shooting the skies just for test
De ina-ingratek, pisto-uzi ou de winchester
Holding a INA, INGRA(m), pisol, UZI or winchester

É que eles são bandido ruim e ninguém trabalha
These people are "true" bandits and none of them work
De AK47 e na outra mão a metralha
With AK47 and in the other hand a machine gun
Esse rap é maneiro eu digo pra vocês,
This rap is cool and I'll tell you,
Quem é aqueles cara de M16
Who is* those guys with M16
A vizinhaça dessa massa já diz que não agüenta
The neighborhood of this mass (people) says that they can't stand it anymore

Nas entradas da favela já tem ponto 50
In the favela's gateway there is 50 caliber already (probably delivery)

E se tu toma um pá, será que você grita
And if you get a bang (shot), would you scream? ("scream" here possibly meaning "stand")
Seja de ponto 50 ou então de ponto 30
Being caliber 50 or caliber 40
Mas se for Alemão eu não deixo pra amanhã
But if it's German I don't leave for tomorrow
Acabo com o safado dou-lhe um tiro de pazã
I finish the bastard I give him a gun shot
Porque esses Alemão são tudo safado
Because these German* are all bastard* (probably meaning corrupted)
Vem de garrucha velha dá dois tiro e sai voado
(They) Come with very old guns, shoot twice and flee
E se não for de revolver eu quebro na porrada
And if it's not with firearm I "break them punching"

E finalizo o rap detonando de granada
I finish the rap detonating with granade

Parapapapapapapapapa, valeu
(onomatophea used for gun shots), thanks
Paparapaparapapara clack bum

(onomatophea used for gun shots + explosion "boom!")


Vem um de AR15 e outro de 12 na mão
One is coming with AR-15 and another with 12mm
Vem mais um de pistola e outro com 2oitão
Another one comes with pistol and another with 7mm
Um vai de URU na frente escotando o camburão
One goes holding an URU machine gun escorting the police car
Tem mais dois na retaguarda mas tão de Glock na mão
There are two more on the rear but they are holding a Glock


Amigos que eu não esqueço nem deixo pra depois
Friends I don't forget I don't leave it for later - (probably killing them)
Lá vem dois irmãozinho de 762
Here it comes to little brothers carrying a 762
Dando tiro pro alto só pra fazer teste
Shooting the skies just for test
De ina-ingratek, pisto-uzi ou de winchester
Holding a INA, INGRA(m), pisol, UZI or winchester
A vizinhaça dessa massa já diz que não agüenta
The neighborhood of this mass says that can't stand it anymore
Nas entradas da favela já tem ponto 50
In the favela's gateway there is 50 caliber already - (probably delivery)
E se tu toma um pá, será que você grita
And if you get a bang (shot), would you scream? ("scream" here possibly meaning "stand")
Seja de ponto 50 ou então de ponto 30
Being caliber 50 or caliber 40
Esse rap é maneiro eu digo pra vocês
This rap is cool and I'll tell you
Quem é aqueles cara de M16Who is* those guys with M16
Mas se for Alemão eu não deixo pra amanhã
But if it's German I don't leave for tomorrow
Acabo com o safado dou-lhe um tiro de pazã
I finish the bastard I give him a gun shot
Porque esses Alemão são tudo safado
Because these German* are all bastard* (probably meaning corrupted)
Vem de garrucha velha dá dois tiro e sai voado
(They) Come with very old guns, shoot twice and flee
E se não for de revolver eu quebro na porrada
And if it's not with firearm I "break them punching"

E finalizo o rap detonando de granada
I finish the rap detonating with granade

Parapapapapapapapapa

(onomatophea used for gun shots)
Paparapaparapapara clack bum
(onomatophea used for gun shots + click "boom!")
Parapapapapapapapapa
(onomatophea used for gun shots)

Morro do Dendê: "morro" means "hill" and here it's actually a favela (or slum). "Morro do Dendê" is a favela partially urbanized in the city of Rio de Janeiro. The assumption morro = favela happens because favelas are usually on/around hills.
Alemão: meaning "german person" in this case "foreigner" or a "stranger". This word is usually used to describe copsm or enemies from other favelas: any persona non grata. Remark: There is really NOTHING connected to people from Germany.
mole: it can also mean "soft" - in the lyrics it means "lack of effort", "easy". "easines" - as something is "not hard" to do.
DRE: meaning "Departamente de Repressão a Entorpecentes". It's a division inside Brazilian police which takes care of repressing drug-related issues. Cops.
BOPE: meaning "Batalhão de Operações Policiais Especiais", it's one of the best-prepared police for urban war :) Read more.
Exército, civil nem pra PM: Army (Exército), Civil Police (civil) and Military Police (PM - Polícia Militar) - militar institutions in Brazil.

My thoughts? I think it's a shame that such music can actually be exported. It sucks - for plenty of reasons.
I also couldn't believe when I saw the happiness of some people (Braziians) when they REALIZED that a Brazilian music (sic!) could possibly hit the discos in Europe like a charm. Hey, wake up call for you: we DO have better singers and songs - remixes of Bossa Nova, for example, are all around! Also, check Bossa Nova's lyrics: I bet you can't find ONE single music mentioning firearm or grenade. If you do so, still, this last lyrics had 10+ different names of firearms..
I may agree with you in case you decide to argue that it's a very nice rythm for disco. I indeed agree - but that's all. You can put any other lyrics there.... but that? Give me a fuck*ng break..

terça-feira, 7 de julho de 2009

Centro da Eslováquia

Final de semana passada fomos convidados para uma festinha para celebrar a fo rmatura da Zuzana (ou Zuzka, para os "íntimos") numa cidade no centro da Eslováquia, chamada Banská Bystrica.
Zuzka é uma eslovaca querida que morou no Brasil por 1 ano, em 2006, e fala um português de invejar brasileiro. Ela é super simpática e cheia de energia!
Esta região do centro da eslováquia é rica em minerais, cheia de minas e cavernas, então procuramos colocar no nosso programa, além de ir para Banska Bystrica, visitar alguns lugares mais turísticos. Começamos pelo sábado de manhã, fomos para Čierny Balog para fazer um tour de trem pelas montanhas. Não custa caro - €5.5 para estudante, ida e volta - e você pode ver como a Eslováquia é encantadora pela preservação da natureza, especialmente nesta região. Muito verde, riachos, uma coisa bem agrária e típica do interior do Brasil. Foi relaxante. Aliás, e idéia deste viagem era ser relaxante, chega de stress! :) Saímos de Čierny Balog e fomos para uma caverna alí perto, chamada Bystrianska jaskyňa (ou caverna Bystrianska).
Lembre-se de uma coisa: quando falarem em "cavernas" por aqui você tem que pensar em FRIO.
Óbvio que eu nem sabia disso e nem fui avisado - Paga-se em torno de €4 para estudantes e mais €7 para tirar fotos/gravar vídeos, "hahaha", pensei. Nem ferrando. O tour dura em torno de 40min (sim, 40min passando frio) e você vê muita estalactite e estalagmite. Se você já visitou cavernas no Brasil, não vai ficar muito impressionado, mas não deixa de ser bonito. Não tirei fotos, não paguei a taxa. Mas você pode conferir fotos aqui.
De lá rumamos para Banská Bystrica, na casa da Zuzka, festejamos num pub interessante - com uma decoração de submarino e areia por todo lado (pois era uma festa de praia).
No domingo saimos por volta das 13h e fomos para uma cidadezinha chamada Banská Štiavnica.
Perceberam o tanto de "Banská"? Banská significa "Mina"/"mineração" - como disse antes, aquela é uma região de minas.
A cidadezinha é como a de Ouro Preto/MG do Brasil: é pequena, antiga, ruazinhas estreitas e um patrimônio mundial da UNESCO. Charmosa...
Andamos por lá por 1h e a chuva mandou a gente embora lá pras 16h. Saímos e fomos direto para Sklené Teplice."Sklené Teplice kupele" significa "Spa Sklené Teplice". "Sklené Teplice" é o nome da cidade (vila?) e é BEM famosa pelo spa (centro de relaxamento) que possui um banho termal de 42º DENTRO de uma caverna.



Geralmente as pessoas pagam para se hospedar nestes spas, para passar um final de semana (ou mais) e não fazer nada: nada, tomar banho quentes, receber massagem, comer, nada mais, dentre os outros tipos de técnicas de relaxamento. Não foi o nosso caso: fomos só para banhar na caverna.
Você paga €6.5 e tem direito a 20min de banho na caverna + 30min de massagem numa daquelas cadeiras automáticas - e que massagem! :)
Fiquei 10min dentro da água e não aguentei. Normal, quando você adentra águas muito quentes por muito tempo você "relaxa" o suficiente para ficar "zonzo", sonolento, etc..
Fotinha de como é o lugar:
Banho termal na caverna - Spa Sklené Teplice

Depois me joguei numa das cadeiras e fiquei lá..
Voltamos para Bratislava era umas 21h e sobrou tempo para dormir.
Final de semana relaxante :)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Hotéis em Bratislava

Se você procura um guia de hotéis por estas bandas, Bratislava tem um site especializado nisso: http://www.bratislavahotels.com/.
Mas nem to aqui pelo jabá, então vou fazer chacota, por que é isso que eu sei fazer de melhor.
hahahaha! O cara do artigo ainda brinca com a última foto. É óbvio que eu também pensei a mesma coisa, por que uma coisa é querer fazer marketing promocional do seu hotel, outra é economizar no orçamento e usar a mesma atriz da recepção para fazer o papel de acompanhante, na segunda foto.


Sei lá, minha ingenuidade e o naipe dos hotéis divulgados me fazem pensar que este não é o tipo de imagem que a empresa queria passar mas vai saber..
UPDATE (1h depois do post): Removeram a foto do link original.. por que será?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Concidências

Quinta-feira à noite eram 23h na Eslováquia e eu tava indo dormir.
Ainda não sei o que foi, talvez eu tenha passado pelo Twitter e inconscientemente vi "Michael Jackson" nos trending topics. Talvez.
Só sei que eu fui parar no youtube (que, por sinal, estava MEGA carregado), num momento "let's start the party" e busquei por "Beat it".
Na manhã seguinte veio a notícia: MJ tinha morrido. :(
Fique aí com a música que eu acho que melhor representa ele (nem acho Thriller TÃO mais legal não..)







Michael Jackson - Beat it



domingo, 28 de junho de 2009

Spas/Balneários da Hungria

Os balneários Húngaros são fantásticos.
Estava um tempinho mais ou menos ontem, nem calor nem frio, mas nublado. Como sexta-feira à noite tinha sido wild (fomos numa balada à noite e neguinho exagerou no rum), fomos para um spa.
Spa ou balneário, é uma parte da cúltura húngara de ter centros de relaxamento, com piscinas termais de fonte natural e algumas piscinas artificiais (iguais a que temos no Brasil).
Fomos aqui perto de Bratislava mesmo, 45min de carro, numa cidadezinha húngara chamada Mosonmagyaróvár, pertinha da fronteira com a Áutria e Eslováquia. É uma cidade BEM pequena (aprox. 30000 habitantes) mas turística: é recheada por hotéis/spas que servem seus hóspedes com variados serviços de relaxamento, como as piscinas termais e centros de massagem.
Paga-se € 8 pelo ticket diário para as piscinas + 2 € (reembolsáveis) pelo armarinho. Para massagem e afins, paga-se mais.
O lugar é fantástico: ficar de molho nas águas ditas medicinais (com sulfatos e nitratos), de aprox. 38°C, até "desmaiar" de tanto sono, depois curtir nadar nas piscinas semi-olímpicas cheeeeeias de cloro (e relembrar um pouco o Brasil, hehe).
Agora é esperar esfriar um pouco (Outono/Inveno) e ir para Budapeste, nos famosos balneários (públicos) com arquitetura turco-greco-romana...



Balneário Gellért, em Budapeste

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Futbalista?

Diálogo seco ao pegar meu visto na polícia:

Policial: _ "Passport."
Policial: _ "Futbalista?" (Jogador de futebol?)
Eu: _ "Nie, inžinjer!!" (Não, engenheiro!!)

Mas tambem, negão pegando visto na Europa só poderia ser jogador de futebol mesmo...
Limitação tem limite, povo. Eu sou ENGENHEIRO, fia, engenheiro!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Limão na Eslováquia: Produce of Brazil

Limão aqui não se vende por quilo, e sim por unidade. O preço varia: já achei limão por €0.75 e num dia desses vi limão a €2 no TESCO. DOIS EUROS. Estou falando de aproximadamente R$ 5,5. POR UNIDADE.

E pensar que eu já fiz "guerrinha" de limão quando era pequeno....

Olha aí o produto do celeiro! :)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Laquê? Depende.


Cortar o cabelo por aqui não custa caro: pago € 8 em downtown, baby.
Ontem, cortando o cabelo, eu tive que negar o uso de um certo laquê.
Mas né? Quem não negaria? Ficaadica para os designers de embalagens..


Spoil me!
Juro que li "RED HEAD" na hora...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estacionamento

Eu não tive muita experiência prática de direção no Brasil mas se tem algo que a legislação brasileira de trânsito é alérgica, essa coisa é chamada "calçada".
Para alguém que já foi reprovado no teste de direção por que ENCOSTOU na calçada enquanto fazia uma baliza, posso categoricamente afirmar que calçada, para o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), é um objeto mais que sagrado.

Por outro lado, aqui na Eslováquia, a não ser em avenidas muito movimentadas (onde é até terminantemente proibido parar), em qualquer outro lugar você verá placa de sinalização informando que você pode estacionar nas calçadas.

Mas existem alguns tipos:



IP14a
Parkovisko - parkovacie miesta s kolmým alebo šikmým státím na chodníku

Estacionamento, total, perpendicular ou oblíquo, ao pavimento da calçada.


IP14b
Parkovisko - parkovacie miesta s pozdĺžny čiastočným státím na chodníku
Estacionamento, total, longitudinal, ao pavimento da calçada.


IP15a
Parkovisko - parkovacie miesta s kolmým alebo šikmým čiastočným státím na chodníku

Estacionamento, parcial*, perpendicular ou oblíquo, ao pavimento da calçada.

IP15b
Parkovisko - parkovacie miesta s pozdĺžnym čiastočným státím na chodníku

Estacionamento, parcial*, longitudinal, ao pavimento da calçada.
* você deve deixar pelo menos 1 m para passagem do pedestre.

Na prática, nas ruas, vê-se imagens assim:


Se você é turista e deseja dirigir nas suas férias por aqui, basta emitir a PID no Brasil antes de vir para cá.
Se você possui visto de residência (temporária ou não), você tem 60 dias após um período de 185 dias (a contar da data de emissão do seu visto, no seu passaporte) para pedir sua carteira de habilitação local. Leia aqui, em inglês.

Não vejo a hora de começar a dirigir na neve....