sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Choques Culturais

Choques culturais. Isso significa que eu em alguns momentos da minha estadia em Bratislava/Eslováquia/Europa, eu me senti numa situação nova ou diferente da acostumada no Brasil. Algumas delas são normais e você encontrará sempre que pisar aquina Europa, outras são só diferenças que ocorreram algumas vezes, não em geral.
Mesmo tendo a palara "choque", não significa que o que vem adiante são coisas ruins, nem mesmo grandiosas. Pelo contrário, muitas delas, são choques positivos e outros foram só insights.


1. Colocar moedas em carrinhos de supermercado e de aeroporto e retorná-los após o uso;
2. Ter um chuveiro móvel e não um chuveiro pendurado na parede = tomar banho com uma mão só!
3. Ter o toilet separado do bathroom, significa que você não toma banho no mesmo lugar em que você #%#$...
4. No transporte público, ter que entrar pela porta de trás e marcar o seu próprio ticket;
5. No transporte público, a inexistência de cobrador;
6. No transporte público, ter uma tabela de horários com exato momento em que o ônibus passa em cada ponto de ônibus;
7. Comer batatas como se fosse arroz;
8. Comprar água gaseificada ao invés de natural - e ter que achar 1 marca sem gás entre 999 marcas com gás;
9. Numa lanchonete, fazer o pedido, pagar e não precisar mostrar recibo na hora de retirar o seu pedido;
10. Num pub/bar, se acompanhado de algumas pessoas (5, 6 pessoas), todos fazerem o pedido ao mesmo tempo (bebida e comida);
11. Pagar por sacolas plásticas no supermercado ou, quando não, carregar as coisas na mão (por que eu não carregava uma sacola comigo e nem queria comprar sacolas hahaha);
12. Ver pessoas carregando pequenas compras de supermercado nas mãos;
13. Andar em elevador sem porta interna;
14. Estar batendo um papo com alguém e de repente o cidadão assoar o nariz em alto e bom som. E parece que nada aconteceu.
15. Sempre que visitando alguém, ser bombardeado por ofertas: deseja beber algo? Chá? Vinho? Cerveja? Vodka? Água?
16. Jogar papel higiênico na privada (p.s: e depois disso, agora eu não me conformo em acumular papel higiênico usado em um cesto haha)
17. Correr atrás do sol = se o dia for ensolarado, correr para o parque, piscina pública ou lago para tostar!;
18. Após o almoço, fazer exercícios leves (como andar ou subir 4 andares pela escada) e argumentar que faz bem para digestão (hey, no Brasil a gente come e depois dorme!);
19. Bancos abertos ao público até às 21h, de segunda a domingo!!!!

Este post foi escrito há 5 meses atrás, quando estas coisas ainda eram diferentes. Hoje, já nem me lembrava mais que existiam. Acostumei-me.

E agora, que venham os choques culturais no Brasil! :)

2 comentários:

Anônimo disse...

Dioiii só uma observação do seu comentário 16. Não se esqueça que lá, existe uma adaptação nos canos que no Brasil não tem, e que aqui pode intupir com excesso de papel.. bom isso me disseram quando estava no USA, não sei se a afirmação procede.. quando vc chegar no Brasil o choque vai ser grande... tudo para vc vai parecer tão pequeno, como que se vc fosse superior a tudo isso e uma vontade de voltar correndo pra Eslovaquia, mas calma depois de uns meses vc se reacostuma, hahha. beijos
Darla

Juliano Fraga disse...

O Post é velho mas vou comentar assim mesmo pq como no meu, seu blog tem poucos posts, hehe
Acho que já passei por aqui antes, mas coincidentemente achei seu blog de novo numa propaganda do Nimbuzz que recebi recentemente.
Mas o fato é que estive "rodando" com a patroa pela Europa entre Abril e Maio e conheci em Praga um eslovaco gente fina e me comentou sobre sua terrinha. Deu vontade de conhecer...
Agora os choques culturais foram grandes, morri de vergonha no lance do papel higiênico na Suíça, na Áustria dei a dica para umas japonesas sobre a água sem gás (é só sacudir se não souber um pouquinho de alemão, heheh). Em Berlin o sol apareceu por um dia, o pessoal do Hostel saiu batendo nas portas e fazendo festa e as mulheres de topless no parque. Mas o pessoal te dar o pão com a mão que pega a grana na padaria é desnecessário, hehe.
Abraço,
Juliano