Se tem uma coisa que eu não erro é quando eu falo "hoje não, hoje não é o dia para se levantar da cama".
Existem os dias de se acordar cedo, tomar café, fazer exercícios, sair correndo atrasado e o dia em que você não quer levantar. Ontem foi este dia.
Mas sabe como é, tem que trabalhar, né? Então lá vamos nós.
Peguei carona com o Alex até o trabalho dele e de lá eu peguei um bonde.
Como os bondes estavam atrasados, acabei pegando outro que não o de costume e tive que parar em outro ponto, para pegar um ônibus.
O ônibus não veio. Andei 5min até o próximo ponto de ônibus. Olhei as horas no relógio, comparei com a tabela: okay, vem em 3min.
Passam-se 5 minutos, nada. Passam-se 10 minutos, nada. Passam-se 15 minutos e um rapaz vai conferir o horário na tabela novamente. O rapaz olha com cara de "Oi? Não to entendendo?", uma senhora exclama algo (em eslovaco, óbvio) para o rapaz. Eu não entendo (óbvio 2) e o rapaz soca o quadro de acrílico com a tabela de horários, e sai.
Passam-se 20 minutos e eu já era para estar no trabalho, mas não, ainda estava há 30 minutos dele.
Pego outro ônibus e paro num ponto de bonde aleatório. Meu bonde diário chega. Cheguei no trabalho era 10:15h.
Com aquela cara de revoltado, chego no trabalho esperando por um "Como vai?" para soltar um "Muito puto!". O "Como vai?" chegou e o "Muito puto!" saiu.
Conversa vai, conversa vem, descubro que ontem começaram as férias escolares e a frequência dos ônibus muda (e a tabela de horários que eu teria que olhar também!).
Não feliz, o dia acaba com uma chuva, comigo no meio da rua, tentando achar uma loja de materiais para construção para comprar uma roela de borracha para o chuveiro.
É óbvio também que hoje eu estou com a garganta arranhando e que em breve eu ficarei com a garganta inflamada.
E Praga vai bem, obrigado.
p.s: fiz o post sobre Londres, aqui.
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