sábado, 16 de fevereiro de 2008

Estar na Europa é...

... estranho.

Calma, é um estranho bom. :)

E eu não estou só na Europa, estou no centro da Europa. Por mais que Alemanha, França, Reino Unido e afins sejam as potências européias, elas não estão no centro demográfico geográfico da Europa.
A Eslováquia, com toda sua timidez, leva o título de "Coração da Europa" e isso não é à toa.

Estar no coração da Europa é:

- Olhar para direita e ver Budapeste, na Hungria;
- Olhar para esquerda e ver Praga (Rep. Tcheca) e Munique (Alemanha) bem alí;
- Olhar para aos seus pés e viajar aos finais de semana para Viena, na Áustria;
- Pensar em ir para Wroclaw, alí na Polônia (mesmo sendo frio do cão!);
- Pensar em por o pé na Ucrânia, nem que por um instante, por curiosidade;

Estar no centro da Europa é estar dividido entre o novo e o velho mundo, acender uma vela e clarear àquela parte do mundo que algumas pessoas não querem ver.

Estar no centro da Europa é conflitante, principalmente para quem vem de um país onde o certo é o puro e novo, o capital e a riqueza.

Estar no centro da Europa é se dividir, físico e monetariamente, para estar em todos os lugares ao mesmo tempo.

Estar no centro da Europa é duvidar do que você acha que sabe.

Estar no centro da Europa é bom, muito bom.

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